quarta-feira, 7 de março de 2018

História do meu parto

Olá Mamães e Papais,

Hoje, 07 de março de 2018, era a data prevista para o meu filho Dante nascer, mas ele veio ao mundo com um mês de antecedência, com 8 meses no dia 29 de janeiro de 2018. Acho simbólico eu fazer esse post no dia da data prevista, com meu filho já tendo 1 mês de vida!


Eu entrei em trabalho de parto na madruga do dia 29/01. Como de costume eu fui ao banheiro por volta das 3 horas da manhã e de repente quando eu percebi, estava inundando o chão com a bolsa estourada!

Doze horas depois, às 15h20, meu filho chegava adiantado de 8 meses nesse mundo louco de parto normal. Foram doze horas sentindo a dor real da contração que me tirava do ar, me fez falar coisas sem sentido, pedir desculpas para a minha mãe e pensar que todos devemos pedir desculpas e redobrar o valor às nossas mães pois passar por uma dor de parto, seja de um parto normal ou de um pós-parto cesárea não é fácil (e segundo meu marido eu disse mais coisas sem sentido que eu mesma não lembro!).

Assim como durante a gestação eu tive o susto do colo curto, durante o parto enquanto eu recebia a anestesia para parto normal o coração do meu bebê chegou a quase parar, quase nos obrigando a passar por uma cesárea, mas graças a Deus e às ações rápidas da minha Obstetra e da equipe médica, a nossa situação foi normalizada.

E então nós, meu marido, eu e nosso filho vencemos! Quando nossos olhos se cruzaram pela primeira vez, havíamos vencido o risco de um parto ainda mais prematuro, vencido os dois meses de repouso absoluto, e vencemos nesse o maior susto de quase perder meu filho durante o parto, e hoje estamos vencendo novas batalhas, a cada dia nos adaptando e aprendendo um com o outro com muito amor.

E... realmente eu ainda não estava com a Mala Maternidade pronta! 




2 comentários:

  1. Graças à Deus tudo ocorreu muito bem Nívea!
    Fiquei muito feliz por você!
    Há quase um ano atrás estava passando pela mesma experiência. E quando acompanhamos outra mamãe passando também por ela nos enchemos de orgulho e admiração, pois sabemos que não é fácil.
    Parece que entramos numa espécie de transe não é mesmo? Não temos controle de nada, nem do que falamos nem do nosso corpo. É uma dor que tira nosso ar, tira nossa voz, e nenhuma posição que a gente esteja ou tente ficar é confortável.
    Tenho apenas alguns flashes do que realmente aconteceu quando entrei em trabalho de parto.
    A data prevista era 17/03/17.
    As 9h da manhã do dia 15/03/17 tive um pequeno sangramento, e a partir daí começaram a chegar as contrações... fui a maternidade, e as 15h liberada, pela médica plantonista que afirmou que por ser primeiro parto e eu estar com apenas com um dedo de dilatação, demoraria muito ainda. Pediu para que eu retornasse dois dias depois... mas as 19h as dores eram bem fortes e vinham a cada 2/3 minutos... Pedi para voltar a maternidade e passando com outra médica plantonista, veio a certeza de que era o momento. Eram 22h e 6 dedos de dilatação. Internação feita e a partir daí me lembro menos ainda do que aconteceu... rsrsrs
    A bolsa só rompeu minutos antes da minha neném nascer.
    Às 01h37 chegava meu maior presente dessa vida. Minha menina. Espirrando e chorando logo em seguida.
    Incrível que quando olhamos aquele serzinho que (meu Deus como pode?!) saiu de dentro de nós, tudo passa! Sentir aquela respiracaozinha é tão mágico! Não dá para descrever a sensação não é mesmo?! E daí em diante é só descoberta. Uma felicidade gigantesca que só cresce a cada dia mais, mas o desespero também não fica atrás kkkkkkk.
    Pelo menos comigo foi assim. Quando vamos para casa entao... que nos vemos sem a estrutura do hospital e ajuda das enfermeiras... só Jesus na causa. E olha que tive muita ajuda, pois estava na casa dos meus sogros.
    O cansaço começa a bater, dormir, comer uma comidinha quente, tomar um bom banho... tudo o que parecia ser o mais comum, se torna raro.
    Mas graças a Deus as mamães hoje em dia falam sobre o puerpério e compartilham suas experiências através da internet. E foi assim que descobri o que estava acontecendo comigo naquele período.
    Cansaço extremo, vontade de chorar, mas ainda assim ter que se doar por completo àquele serzinho que depende de nós o tempo todo. E quando a noite chegava e achávamos que iríamos descansar um pouquinho, chegavam as cólicas... mais precisamente as 19h e só iriam embora por volta de 1h da madrugada... e ver minha pequena chorando com dor me destruía.
    Então saiba que pode contar comigo para o que precisar. Sei o quão difícil e às vezes dolorosas são essas nossas descobertas na maternidade. E também o quanto nos sentimos sozinhas, mesmo que estejamos rodeada de pessoas.
    Maternando e aprendendo dia após dia.
    Um grande beijo. E que Deus continue abençoando você e sua família, com muita saúde, amor, paciência, tranquilidade e alegria.
    Paula.

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    1. Paulinha eu me emocionei muito com as suas palavras viu. Fico aliviada de saber que não fui a única de passar pela melancolia do puerpério, eu também fiquei bem sensível nessa fase, chorando demais e com culpa mesmo com família por perto dando apoio! Ainda bem que essa fase passa para nos dar forças para as próximas! Ser mãe é a maio dádiva do universo, mas também é a maior barra, mas ainda bem que Deus não dá a cruz maior que não possamos carregar, e essa a gente carrega com todo amor com certeza! Obrigada por compartilhar comigo a sua experiência!! um beijão pra você e sua família também! <3

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