domingo, 5 de maio de 2019

Um Feedback e até já!

Olá Pessoal! 

Uau! Um post no blog depois de tantos meses! É para celebrar! 😅


Só por isso percebe-se que sou uma pessoa nããão muito organizada (feedback negativo), não dou conta de manter o blog atualizado, cuidar do Dante e trabalhar fora.

Nesse “triângulo amoroso”, o blog acabou ficando de lado mesmo. Maaaas… voltei! Pelo menos por enquanto, nesse post (hehe). Bom, como o título do blog diz, eu decidi me dar um feedback (o até já está explicado no final, mas por favor, não pule o texto!). Isso mesmo, é um post auto-reflexivo, um pouco autocrítico, mas também um post confortador.

E por que eu decidi fazer isso? Primeiro porque completamos nosso primeiro aniversário, e esse post é um parabéns (MEGA) atrasado para o “Maternidade. Hein?” (completamos o aniversário em Janeiro…😬)

🎈ANIVERSÁRIO DO BLOG🎈

Eu gostaria de ter feito um post comemorativo melhor quando o blog completou seu primeiro ano no dia 08/01, e falar que apesar do “Maternidade. Hein?” não ser o blog mais completo sobre maternidade mesmo (eu sei, existem dezenas que dão uma surra no meu), eu fico feliz que o principal objetivo de eu ter criado esse blog foi cumprido. 

Meu post sobre o Pessário e o Colo Curto ainda são os mais acessados aqui ou no Instagram, e isso me deixa extremamente satisfeita. Eu consegui alcançar gestantes que estão passando e passaram por esse medo que eu passei na minha gestação, e pude confortá-las através da informação que eu coloquei aqui, e que na época em que eu estava nessa situação era bem rara na internet por incrível que pareça. Sinto que esse post é a âncora que mantém tudo isso que criei, e por ele eu não abro mão de manter o blog aberto. A informação sobre o que é usar o Pessário e sobre o que é o Colo Curto estão aqui, e minha experiência também.

E eu fico feliz de estar aqui para ajudar a esclarecer esse assunto para cada gestante que acessar esses posts e poder passar uma parcela mínima de conforto para você que se encontra nessa situação. E novamente eu digo: Não tenha medo e mantenha sua fé! Vai dar tudo certo!


🎈MEU ANIVERSÁRIO E DO DANTE🎈

Dia 29/01 o Dante completou seu 1º ano de vida, e eu e meu marido como mãe e pai. Sei que muitos dizem que já na gravidez somos mãe, mas pra mim eu me tornei mãe no dia que o Dante nasceu, porque aí sim tomei a consciência de que agora era para valer, eu tinha ali uma vida que vai depender de mim por muito tempo. Uma coisa que me dá pena ao olhar para trás nesse um ano é que a memória falha, e momentos vividos logo no início meio que se perdem. Acho que por isso que acabo revendo tanto fotos do Dante quando tinha acabado de nascer, mas enfim. Vamos ao ponto!

Pensando sobre minha performance como mãe nesse 1 ano e 3 meses, vejo que melhorei muito, aprendi muito e amadureci muito. Não sei se é coisa da minha memória falha ou da minha mente criando falsas lembranças, mas eu tenho a sensação de que poderia ter sido uma mãe melhor principalmente nos primeiros meses. Eu estava aprendendo a lidar com a responsabilidade de ser mãe, e talvez pelo fato da minha mãe ter ficado comigo por dois meses, eu tenha meio que delegado certos momentos para ela.

Pensar dessa forma me dói, porque hoje vejo fotos do Dante recém-nascido, e penso que não curti o tanto quanto eu deveria. (Aí culpo também a bendita Melancolia Pós-Parto.)



Mas como o que passou, passou, temos que olhar em frente, não é? 

Acho que estou fazendo um bom trabalho mesmo nas crises de insegurança máxima, onde eu fico achando que o Dante não me ama, mesmo quando eu sei que não deveria me estressar, e me estresso mais do que deveria, e que apesar disso, eu sei que sou muito sortuda, porque meu filho é um menino ótimo. Ele é carinhoso, não é de encrencar tanto, só nas fases padrão de sono, fome. Dormir a noite nunca foi mesmo o forte dele (hehe), mas eu e meu marido vamos levando da melhor forma que dá.

E eu sei que estou fazendo um bom trabalho porque eu filho me ama. E como eu sei disso? Na forma como ele reage quando eu chego na minha mãe para buscá-lo, onde ele no idioma dele me conta como foi o seu dia, quando estamos em família (seja a minha ou do meu marido), e ele busca a mim mesmo estando confortável no colo de algum familiar. A forma como ele me olha empolgado e feliz numa nova descoberta, na forma que dá risada quando estamos brincando juntos e em tantos outros momentos...

Percebendo que eu sou, apesar do meu jeito inseguro e estressado, o porto seguro dele.

Então fazendo uma balança entre pontos negativos e positivos, acho que meu saldo está positivo!



❗👀Agora uma observação: 

Depois desse post, o blog novamente ficará inativo por um tempo indeterminado (até aí sem surpresar né?).

Bom, uma razão é pela falta de tempo (e organização) de escrever um novo tema para o próximo post, outra é que penso em fazer algumas mudanças no blog em geral, então vou precisar de tempo para planejar essas mudanças primeiro.

O Instagram do Blog também acabou ficando em hiatus, mas tentarei de alguma forma manter a atualização sobre o andamento das mudanças do blog por lá.

Obrigada a todos por acompanharem minha jornada até aqui! Espero conseguir manter o que construí e trazer mais temas e experiências reais de como é a maternidade do meu ponto de vista!

Até em breve!




terça-feira, 23 de outubro de 2018

A temida "Volta ao Trabalho"

Olá Mamães!

Depois de mais um tempo (dois meses, que vergonha!), estou conseguindo fazer mais um post (uhuul)! E como o título diz, falarei sobre esse momento muito temido por nós mães: Voltar ao trabalho.



Pois é. “Cabou” minha licença maternidade. Ainda que eu peguei um mês de férias para estender o meu tempo em casa com meu filho, mas não teve jeito. Voltei. A princípio a ideia era deixar o trabalho quando engravidei e logo que o Dante nasceu. Mas algumas mudanças de planos meu e de meu marido fez com que meu retorno ao serviço fosse inevitável, principalmente em termos financeiros.

Compartilhando minha experiência, estou sentindo dois pesos nessa balança:

1) O mais difícil que é ficar longe do meu filho 8h por dia, de segunda a sexta. Pra mim ao invés de me acostumar ao longo do tempo, parece que fica mais difícil. Mesmo que meu bebê esteja com a minha mãe, e mesmo que já tenha se passado 4 meses da minha volta (estou rascunhando esse post há um tempo, hehe), eu sinto muito falta de estar com ele o dia todo, de fazer ele dormir no meu colo enquanto víamos (eu via) Gloob o dia todo! Mesmo as encrencas dele que me deixavam muitas vezes frustrada por não saber mais o que fazer para acalmá-lo eu sinto falta.

Eu sinto tanta saudade que durante o serviço fico revendo fotos dele desde o nascimento. Fico com vontade de voltar logo pra ele no momento que deixo ele com a minha mãe.

É muito difícil, e vendo como ele está crescendo agora, balbuciando para já conversar, ficando sentado, e em breve já engatinhando, andando… essas coisas eu fico de coração partido por saber que a primeira vez que ele o fizer, eu posso não estar do lado dele, mesmo que eu receba fotos  vídeos.

É difícil!

2) Ao mesmo tempo que me sinto mal de deixá-lo para voltar a trabalhar, sinto que está me fazendo bem a cada dia voltar a rotina. O trabalho que eu queria largar antes agora me está me fazendo bem.

Eu fiquei presa em casa por praticamente 7 meses, contando com os dois meses de repouso absoluto que tive que fazer, e depois mais 5 meses dedicada ao Dante, e como vocês sabem como é, nesse tempo de dedicação total ao bebê, você não cuida de si. Então para a minha auto-estima está sendo bom poder lavar e secar meu cabelo novamente todo dia ao invés de a cada dois ou até três, poder me maquiar e não só tentar maquiar para ver se dá um up, me vestir melhor e não ficar com roupa de casa o dia todo.

Voltar a interagir também com outras pessoas também está sendo bom, voltar a perceber que o mundo ainda gira, e não que é só você e o bebê girando um em torno do outro.
Outra coisa também que pude fazer (de coração na mão) é realizar atividades que eu sempre gostei de fazer, como ir em show. Em Setembro tive a oportunidade de ir no show do Nick Carter dos Backstreet Boys, e foi muito bom poder fazer isso por mim, rever amigas, colocar o papo em dia, mesmo que segundos antes de sair de casa minha vontade era a de desistir e ficar com meu filho.

Ou seja, voltar às atividades de antes de ser mãe me fez bem para a mente, fez meu cérebro dar uma chacoalhada porque bem ou mal parece que nos meses de licença a gente pára no tempo (digo por mim). E depois de um dia de “day off”, um dia de trabalho, eu volto para a maternidade em casa com outros olhos e outro coração ao reencontrar meu filho empolgado em me rever, sinto a certeza de que eu sou muito sortuda por ter sido abençoada por Deus por Ele ter confiado a mim esse meu anjinho, o meu filho, e acho que no final das contas é por isso que a cada dia longe dele por tantas horas que seja é difícil ainda ter que deixá-lo.

E para vocês? Como foi esse momento? Compartilhem nos comentários a sua história!




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Uma carta para o Dante...

Olá Mamães!

Voltei, parcialmente, mas voltei! Já tenho Internet na casa nova (depois de levar bolo da Vivo por um mês!), mas o tempo mesmo para dedicar-me ao blog ainda anda escasso devido ao fim da minha licença-maternidade. Mas aos poucos eu vou conseguindo manter o blog e sua conta no Instagram ativos!

Aproveitando uma brecha, resolvi postar uma carta que escrevi para o meu filho após um momento de estresse. Todos nos cobram (principalmente nós mesmas) perfeição na maternidade, que sejamos perfeitas e pacientes. Mas por mais controle que tenhamos, um dia ou outro não estamos livres de perder a paciência com alguma situação, com o bebê e etc. Não é porque nos tornamos mães que perdemos quem éramos antes da maternidade, não viramos robôs-mães! A maternidade para mim tem sido também um exercício de aprimoramento da pessoa que sou, cada dia é uma conquista para ser a melhor pessoa para o meu Dante!

A carta é antiga. eu ainda estava de licença, desse dia para cá houve mais momentos de estresse como houve momentos de desculpa, perdão, e troca de muito amor entre eu e meu bebê! Mas ainda vale a postagem!



“Filho, 

Desculpa. Desculpa sua mãe. Assim como você está crescendo e aprendendo a viver nesse mundo, a sua mãe também está aprendendo a ser a melhor mãe que ela pode ser para que esse mundo não te castigue tanto.
Mas a mamãe não deixou de ser humana. Ela queria ainda poder tomar um café tranquilamente ao invés de correndo porque o nenê não para de chorar, gostaria de pôr a leitura e as séries dela em dia, fazer as compras do mercado (que hoje podem ser feitas online) com calma.
Ela sabe que o nenê precisa da atenção dela, quer o colo, quer só a mamãe ali, do lado, sentir que a mamãe tem a atenção dela 100% só pra ele. E juro filho que a mamãe tenta te dar ainda mais de 100% da atenção que o nenê quer. Às vezes a mamãe põe o nenê pra dormir no colo dela mais por sentimentalismo dela que necessidade do nenê, nina o nenê a noite mesmo sabendo que ele até conseguiria dormir sozinho abraçado com a naninha dele. Fica chateada porque de repente parece que o nenê não tá mais confortável no colo dela para tomar a mamadeira, e fica melhor na cadeirinha.
Mas ao mesmo tempo enquanto você cresce e conquista pequenas independências que deixam a mamãe insegura e sentimental, ela também queria as vezes um momento só pra ela. A mamãe não deixou de gostar do que gostava antes, e para não perder a sanidade em momentos que o bebê está muito demandante, ela sente que precisa de um tempo que ela não tem mais como ter para não ficar louca e descontar no maior amor da vida dela uma frustração que o nenê não merece sentir da mamãe. Não existe a oportunidade de tempo só para a mamãe e entenda que não é que ela queira a vida dela de antes do bebê de volta, não é isso ao contrário do que muitos pensam e vão pensar. Mas a mamãe merece ter o momento dela, onde ela por algum tempo possa ser só ela querendo voltar correndo para o nenê, porque a mamãe ama demais o filho. “

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Uma eterna culpa...

Olá Mamães,

Esse é um post de desabafo sobre um assunto que já falei aqui no blog: Amamentação. Agora que meu filho começou a papinha, eu sinto até que é um desabafo ultrapassado, mas o farei mesmo assim (até porque esse post estava no gatilho há uns dias antes dele iniciar a introdução alimentar!).

Amamentação é divino mesmo. Que beleza poder continuar a passar para o seu filho nutrientes através do leite materno. Mas eu não consegui, e mesmo meu filho só tomando fórmula e estando saudável, penso que nunca vou conseguir me livrar inteiramente dessa culpa, principalmente em momentos que sinto que seria mais prático poder dar meu leite ao invés de preparar uma mamadeira. "Você procurou ajuda?" SIM! Sério, toda mãe que teve dificuldade em amamentar procura ajuda (e chora muito). Eu fiz e tentei tudo, mas além da produção estar baixa, logo quando meu filho completou 1 mês passamos por um grande susto, e o estresse acabou secando meu leite de vez. Mas, apesar de sentir culpa, e ter pesadelos ainda com isso, eu e meu filho estamos felizes. Apesar de não dar o peito, ele me olha com olhinhos apaixonados sim e abre o maior sorriso pra mim. 


Meu filho não vai me amar menos ou eu serei menos mãe pela forma que eu o amamentei. E eu cuido da saúde dele com tanto carinho e cuidado, que ele está crescendo forte como um touro, então é outra coisa com a qual eu sei que não deveria me sentir culpada. E temos muitos anos pela frente para fortalecer mais nosso vínculo, que com certeza não será definido pelo o agora. Me tomando como exemplo, também fui uma criança que mamou mamadeira, e eu e minha mãe somos unha e carne.

Mas enfim, sabem o que eu gostaria? De que as pessoas sentissem mais empatia de verdade por nós mães que dão mamadeira. Leio num fórum várias histórias parecidas, e percebo nessas outras mães o mesmo sentimento que eu tenho, a culpa e também a vergonha. É, vergonha sim porque a maioria das pessoas julgam e questionam as mães que dão mamadeira sem entender o motivo que nos levou para recorrer a essa opção. E isso machuca. E machuca ver mães julgando mães e se achando superiores porque dão o peito. E pediatras fazendo a mesma coisa quando precisamos de apoio deles também. Pelo menos com a pediatra do meu filho eu não passei por isso, ela compreendeu minha situação e me deu muita orientação, inclusive emocional.

Se você pode amamentar, amamente mesmo, é lindo! Talvez eu não tenha me preparado melhor por ser mãe de primeira viagem e achar que meu tipo de seio não seria problema, e caso tenha um segundo bebê, provavelmente farei tudo diferente sabendo das minhas dificuldades. Mas não julguem ou desmereça nós mães que damos mamadeira porque ninguém imagina a dor, orgulhoso ferido e quantas lágrimas foram (e são) derramadas para aceitar que seu bebê não vai se amamentar de você.

Se você passa, passou por uma situação parecida? Compartilha comigo sua história aqui nos comentários!


segunda-feira, 11 de junho de 2018

A Melancolia Pós-Parto deveria ser alertada!


Olá Pessoal!

Estou atrasada com as postagens, peço desculpas, mas como vocês sabem, ser mãe ocupa toda aquele tempo que antes eu conseguia dedicar a preparar as postagens do blog, ver séries, ler e etc enquanto estava de repouso absoluto. Agora quando dá, eu faço uma coisa ou outra com o bebê no colo, isso se eu não aproveito para dormir enquanto o bebê dorme. 

Eu venho ensaiando mentalmente essa postagem para compartilhar/desabafar sobre um assunto que acho que deveria ser explicado e alertado obrigatoriamente para as gestantes, que é o Puerpério (ou Melancolia Pós-Parto, ou Baby Blues). Logo após o parto o nosso corpo começa a voltar como era antes da gestação, ocorrendo os sangramentos como se fosse uma menstruação de fluxo intenso por pelo menos 3 semanas, o útero voltando a ficar do tamanho que era antes, e nisso nosso organismo produz muitos hormônios. E claro que como bons hormônios que são, o que eles fazem com a recém mãe? Deixam ela louca! Para uma explicação mais detalhada por especialistas, deixo aqui o link do BabyCenter sobre o assunto: Melancolia Pós-Parto.


Essa melancolia me pegou completamente de surpresa, como ela deve pegar todas as mães que não são informadas previamente do assunto. A melancolia me pegou de vez logo após a primeira noite com meu filho em casa, onde ele chorava e passamos nossa primeira noite em claro. Lembro que no dia seguinte, meu filho ficou dormindo no berço, meu marido na cama, eu desci pra tomar café com a minha mãe (que estava em casa para me ajudar no primeiro mês), e desatei a chorar. E então eu chorava por qualquer coisa e fiquei assim por pelo menos 2 a 3 semanas. Essa melancolia te deixa triste mesmo que você esteja feliz, mesmo que você esteja recebendo ajuda em casa para tornar o primeiro mês mais fácil. Eu olhava meu filho e ao mesmo tempo que sentia amor e felicidade, eu queria chorar de tristeza, mas não estava triste, e aí meu filho abria os olhos e parecia estar percebendo essa minha tristeza, e aí que eu chorava mais mesmo. Achava que o marido estava diferente, e no final acho que os recém pais também passam por essa melancolia. E o pior é você passar por isso justo no primeiro mês de adaptação de uma mudança radical na sua vida. Por mais que você tome depois consciência de que está passando só por uma fase, a melancolia te pega de qualquer forma, mesmo no momento onde você está sentindo o maior dos amores.

Felizmente essa fase passa (e se não passar deve-se procurar ajuda profissional), e logo me vi curtindo bem melhor a incrível mudança que é ter um filho na minha vida, e agora com os hormônios mais arrumados (acho), consigo perceber com clareza o quanto estou amando ser mãe, mesmo vez ou outra ficando um pouco mais cansada e estressada do que devia (#confesso)!

Uma idéia: Vamos criar o hábito de avisar amigas/familiares/conhecidas gestantes sobre o Baby Blues? Assim ajudamos a preparar uma futura a mamãe a passar por essa fase (mas ainda acho que esse assunto deveria ser pauta obrigatória em consultas com os Obstetras!)

E com vocês? Como foi essa fase do Puerpério? Compartilha comigo sua experiência!




domingo, 13 de maio de 2018

Ser mãe é...

Olá Mamães,

Nesse Dia das Mães eu vou postar uma lista sobre como tem sido a maternidade pra mim!


  • Não dormir mesmo quando o bebê dorme bem finalmente (típico). 
  • Sentir o cérebro a todo vapor mesmo com só 1h de sono. 
  • Ver séries ou jogar no celular com o bebê dormindo no colo. 
  • É aprender a secar o cabelo com o bebê do lado, sem se olhar no espelho e ainda fazer um bom trabalho! 
  • É aprender a ignorar a bagunça em prol da sanidade mental. 
  • É aprender a tirar um cochilo com o bebê no colo (sem deixar ele cair). 
  • É ficar o dia todo cuidando do filho, fazer alguns afazeres domésticos e ainda assim sentir que vão achar que você não faz nada. 
  • É se sentir culpada e sacrificar seu orgulho pela saúde do seu filho. 
  • É perder uma parte da vaidade diária.
  • É aprender a ter a paciência que você nunca teve até então. 
  • É sentir sua fé e força triplicada ao infinito. 
  • É se sentir amada pelo pequeno quando ele te dá o primeiro olhar e sorriso de reconhecimento de quem você é. 
  • É adorar quando seu filho pega no sono no seu colo e dorme nele, mas se sentir derrotada quando isso não acontece (geralmente a noite). 
  • É não conseguir por o filho pra dormir porque começa a se derreter de amor e rir quando o bebê te olha sorrindo e começa a balbuciar uma conversa. 
  • É descobrir que você é capaz de amar tanto esse pequeno ser mesmo estando 100% estafada e exausta.


E claro que como meu filho tem só 3 meses ainda, eu estou só no começo das descobertas que a maternidade irá me trazer conforme ele for crescendo e se desenvolvendo!

E vocês mamães de primeira, segunda, várias viagens? Como é "Ser Mãe" para vocês?


quarta-feira, 7 de março de 2018

História do meu parto

Olá Mamães e Papais,

Hoje, 07 de março de 2018, era a data prevista para o meu filho Dante nascer, mas ele veio ao mundo com um mês de antecedência, com 8 meses no dia 29 de janeiro de 2018. Acho simbólico eu fazer esse post no dia da data prevista, com meu filho já tendo 1 mês de vida!


Eu entrei em trabalho de parto na madruga do dia 29/01. Como de costume eu fui ao banheiro por volta das 3 horas da manhã e de repente quando eu percebi, estava inundando o chão com a bolsa estourada!

Doze horas depois, às 15h20, meu filho chegava adiantado de 8 meses nesse mundo louco de parto normal. Foram doze horas sentindo a dor real da contração que me tirava do ar, me fez falar coisas sem sentido, pedir desculpas para a minha mãe e pensar que todos devemos pedir desculpas e redobrar o valor às nossas mães pois passar por uma dor de parto, seja de um parto normal ou de um pós-parto cesárea não é fácil (e segundo meu marido eu disse mais coisas sem sentido que eu mesma não lembro!).

Assim como durante a gestação eu tive o susto do colo curto, durante o parto enquanto eu recebia a anestesia para parto normal o coração do meu bebê chegou a quase parar, quase nos obrigando a passar por uma cesárea, mas graças a Deus e às ações rápidas da minha Obstetra e da equipe médica, a nossa situação foi normalizada.

E então nós, meu marido, eu e nosso filho vencemos! Quando nossos olhos se cruzaram pela primeira vez, havíamos vencido o risco de um parto ainda mais prematuro, vencido os dois meses de repouso absoluto, e vencemos nesse o maior susto de quase perder meu filho durante o parto, e hoje estamos vencendo novas batalhas, a cada dia nos adaptando e aprendendo um com o outro com muito amor.

E... realmente eu ainda não estava com a Mala Maternidade pronta!